Indignação. Foi com esse sentimento que os brasileiros ouviram as declarações do ex-secretário do ministério da educação exibidas no jornal da Record.

Durante uma apresentação do “kit escolar”, sobre o homossexualismo no congresso no ano passado, ele fez piada sobre o desenvolvimento do kit, que o governo quer entregar nas escolas.

O vídeo foi mostrado no jornal da Record e imediatamente causou indignação pela maneira desrespeitosa, um tema tão importante para a formação dos jovens, foi tratado pelas autoridades.

Por todo o Brasil, a fala, do então secretário do ministério da educação e o conteúdo do “kit escolar”, sobre homossexualismo foram criticados por pais de alunos.



“Foi um comentário infeliz eu diria até preconceituoso, que a preocupação de um ministro não deve ser onde é que está sendo colocada língua na hora do beijo e sim onde é que se essa imagem desse beijo vai ser mostrada.”, disse uma das entrevistadas.

A ideia de distribuir vídeos e cartilhas em 6 mil escolas públicas, com um conteúdo homossexual já estava sendo bombardeada por pais e educadores. Com a divulgação da fala do e secretário a rejeição ao kit gay aumentou ainda mais.

“Pode-se trabalhar o preconceito, mas não precisa de um material que chegue a falar assim, até chama a atenção, que muitas vezes, ao invés de chamar a atenção para aquilo que eu quero, que é contra a homofobia, eu posso até estar estimulando a homofobia.”, psicóloga Quézia Bombonatto.

Mas não foi só a chacota que chamou a atenção no depoimento do ex secretário, ele disse para os congressistas e representantes de entidades de apoio à causa homossexual que o ministério da educação estava estudando a liberação desse conteúdo para o ensino fundamental, ou seja crianças de 7 a 10 anos teriam acesso a esse material.

Parlamentares das bancadas religiosas vão participar da decisão final sobre as cartilhas e vídeos que o ministério da educação quer distribuir nas escolas.

Fernando Haddad

Até agora a repercussão do material tem sido péssima e o ministro Fernando Haddad já admite mudanças.

Em Brasília, deputados das bancadas evangélica e católica se reuniram com o ministro da educação e criticaram o conteúdo do kit contra homofobia. Segundo o ministro a cartilha e os filmes que serão distribuídos para mais de 6 mil escolas da rede pública, ainda estão sendo analisados.

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“É papel do estado, ter a formação do aluno do ponto de vista didático e profissional, não de comportamento”, disse o George Hilton, Deputado Federal.



O kit é composto de 3 vídeos. Um deles fala da descoberta pelos colegas de escola do namoro entre duas meninas, outro mostra o sofrimento de um garoto transexual e o terceiro trata da bi sexualidade.

Os vídeos podem até ter a intenção de combater a homofobia, a discriminação contra os homossexuais, mas para muitos especialistas esse material é inadequado para distribuição na rede de ensino. Algumas escolas inclusive acham, que não é papel delas, discutir a opção sexual de cada um dentro da sala de aula.

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By Seven News

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